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Nossa Casa na Aldeia
Estamos finalizando o ano com grandes expectativas <<First Name>>. Pela graça de Deus pudemos ter um bom relacionamento com os tembé aqui na cidade de Paragominas, e agora, sempre que vamos pra aldeia somos muito bem recebidos. No inÃcio do próximo ano vamos começar a etapa da construção da nossa casa na aldeia. Leia as notÃcias completas abaixo.
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Material para a Construção da Casa
Chegou o momento de planejarmos nossa mudança pra morar na aldeia. Já conversamos com a liderança e eles liberaram um terreno para nós construirmos nossa casa. Nosso desafio agora é levantar os recursos para adquirir o material para a construção da casa. Veja alguns gastos que teremos com este Projeto. Abaixo da tabela você pode ver o projeto mais detalhado.
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Item |
Preço |
1 Milheiro de Tijolo |
640,00 |
3 Milheiros de Telha |
1.710,00 |
10 Sacas de Cimento |
420,00 |
19m de Lajotas |
93,00 |
Pedra para baldrame |
114,00 |
Portas, dobradiças, maçanetas |
1.150,00 |
8kg Prego 18x27 |
56,00 |
2kg Prego 19x36 |
14,00 |
3kg Prego 15x15 |
24,00 |
2 Latas de tinta (18L) |
148,00 |
15kg de cal |
15,00 |
Encanamento |
167,00 |
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Pias, torneiras e chuveiro |
200,00 |
Jogo Vaso sanitário |
153,00 |
Rede elétrica |
246,00 |
Madeira |
500,00 |
Ripas e Caibros |
1.050,00 |
Transporte do material pra Aldeia |
2.000,00 |
Geladeira |
800,00 |
Fogão |
300,00 |
Botijão de gás |
200,00 |
Motor gerador a diesel |
5.000,000 |
Mão de obra |
3.000,00 |
TOTAL |
18.000,00 |
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Servindo com seus dons
Na estrada que tomamos normalmente para aldeia encontra-se a Ladeira da Viúva que é muito famosa pelos constantes acidentes registrados ali. Em nossa viagem para aldeia em novembro nos deparamos com um desses acidentes.
Estávamos com duas indÃgenas no carro e enquanto começávamos a subir a Ladeira vimos um aglomerado de gente em volta de uma senhora deitada no chão de terra. Paramos pra perguntar o que tinha acontecido e nos informaram que ela e seu marido haviam caÃdo de moto, ribanceira abaixo.
Sophia desceu do carro e apresentou-se como enfermeira. Verificou o estado da senhora deitada no chão e do seu marido que havia sido transportado para dentro de um ônibus que havia parado pra prestar socorro. Ambos estavam muito machucados, com sangramentos e fratura na perna.
Como a mulher estava em um estado mais crÃtico a Sophia lhe deu mais atenção e orientou os ajudantes quanto ao deslocamento correto da paciente até a carroceria de um caminhão.
A cidade mais próxima estava há 40 km de distância e Sophia foi acompanhando a senhora no caminhão até chegar no posto de saúde.
Sentimos uma alegria muito grande em poder servir ao Senhor com os dons e talentos que ele tem nos dado.
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Primeiras oposições
No mês de dezembro fomos pra aldeia Tekohaw para participar da celebração em memória da dona Verônica Tembé que faleceu há um ano atrás. Ela foi alguém chave na comunidade tembé para a manutenção da lÃngua e dos costumes do povo (além de ter cuidado muito bem dos primeiros missionários que trabalharam lá).
Nessa celebração estiveram presentes um grupo de 10 visitantes de São Paulo (juizes, advogados, etc) e fizeram as refeições junto conosco no alojamentos dos professores. Quando souberam que éramos missionários passaram a nos criticar fortemente com piadinhas, comentários e indiretas todas vezes que estávamos por perto gerando um clima desagradável durante todo o tempo.
Essa foi a primeira vez (talvez de muitas) que nós dois tivemos que lidar com crÃticas tão pesadas e constante. Nossa atitude foi de fazer aquele famoso montinho de brasas vivas na cabeça do povo: sorrimos, conversamos e inclusive servimos de guia para eles, que desconheciam como sair da reserva indÃgena.
Vale dizer que esse grupo era de turistas que estavam apenas visitando esta vez, sem previsão de voltarem por lá. Não havia nenhum antropólogo ou acadêmico representante de alguma organização. Portanto não representam maiores problemas para o nosso trabalho entre o povo.
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